reli uma carta antiga da minha irmã bruna. escrevia como se fosse rio, perdida no tempo, tintas diferentes, linhas irregulares num papel usado para outro fim. nela falava dos dias, das horas, da paisagem. o televisor ligado, a comida no fogo, o olhar através da janela.
a carta coloquei em outro envelope para que lesse diferente em outro dia. as palavras voltarão ao coração que sempre e nunca é o mesmo.
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