havia uma mulher deitada na rua. alguns trausentes pararam para olhar. um policial pedia que se afastassem enquanto os paramédicos manipulavam a cabeça para se encaixar em um plástico em forma de pescoço.
um fio vermelho e denso correu para o limite da calçada. uma outra mulher mais nova quis chorar mas ao ver a que deitava sorrir, tirou um lenço da bolsa e entregou a mulher acidentada quando estava sendo levada para ambulância que fechou a mão e segurou firme.
era para que ela levasse o perfume de sua filha porque o hospital lhe dava mau-humor.
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