esperando por alguém em uma calçada qualquer, fiquei olhando as folhas secas se desprendendo dos galhos e se arremessando ao chão. algumas mais anatômicas alçavam pequenos vôos. outras mais concentradas mergulhavam e se espatifavam.
e aquela armação de galhos sendo revelada me soou alguém que talvez tivesse conhecido, que perdera suas memórias ao sabor das gravidades e dos ventos. mas que resistia com dignidade a cabeleira lúdica dos galhos.
e na solidão de uma calçada qualquer, alguém que viesse ter sombra.
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